O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou a intervenção federal da segurança pública do Distrito Federal, na tarde deste domingo (8). A capital federal foi invadida por bolsonaristas golpistas, que depredaram os prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), do Palácio do Planalto e do Congresso.
O decreto presidencial foi apresentado em coletiva à imprensa e assinado em Araraquara, no interior de São Paulo, onde o presidente está para ver de perto os estragos causados pelas chuvas recentes à região. A cidade é comandada pelo petista Edinho Silva, amigo de longa data de Lula.
“O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado no Distrito Federal, marcada por atos de violência e invasão a prédios públicos”, disse o presidente.
Lula chamou os golpistas de “vândalos” e “fascistas” e afirmou que todos os envolvidos no quebra-quebra serão identificados e punidos. “Aquelas pessoas que chamamos de fascistas invadiram a sede do governo, do Congresso Nacional e da Suprema Corte, como verdadeiros vândalos”.
O mandatário prometeu que as investigações também irão apontar quem financiou a ida dos golpistas à Brasília para os atos antidemocráticos. A responsabilidade da Polícia Militar, que faz a segurança da capital federal, também será observada, prometeu o presidente.
No lugar do secretário de Segurança de Brasília, Anderson Torres, que está nos Estados Unidos e foi demitido logo após invasão à capital federal, Lula nomeou Ricardo Garcia Capelli, que hoje atua como secretário-executivo do Ministério da Justiça, comandada por Flávio Dino.
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O decreto de intervenção passará a valer entre este domingo e o dia 31 de dezembro.
Em coletiva aos jornalistas, Lula afirmou que está a caminho de Brasília para ver os estragos de perto aos prédios dos Três Poderes.
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