PIB dos EUA avança 2,4% no 2º trimestre, mostra primeira estimativa, acima do esperado

1 year ago 73

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,4% no segundo trimestre de 2023, de acordo com a primeira estimativa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou acima da estimativa de analistas, uma vez que o consenso Refinitiv apontava para alta de 1,8%.

No primeiro trimestre, o PIB americano havia mostrado expansão anualizada de 2,0%.

O aumento do PIB refletiu principalmente os aumentos nos gastos do consumidor, o investimento fixo não residencial, os gastos dos governos estaduais e locais e o investimento em estoques privados e gastos do governo federal. Este foram parcialmente compensados ​​por reduções nas exportações e no investimento fixo residencial.

O aumento dos gastos de consumo refletiu aumentos tanto em serviços quanto em bens. Nos serviços, os principais contribuintes para o aumento foram habitação e serviços públicos, saúde, serviços financeiros e seguros e serviços de transporte.

Dentro dos bens, o aumento foi liderado por bens recreativos e veículos, bem como gasolina e outros bens energéticos. Já o aumento do investimento fixo não residencial refletiu aumentos em equipamentos, estruturas e produtos de propriedade intelectual.

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O aumento nos gastos estaduais e municipais  foi reflexo de reajustes nas remunerações dos funcionários públicos estaduais e locais e no investimento bruto em infraestrutura. O aumento no investimento em estoque privado refletiu altas nos estoques tanto agrícolas como não agrícolas.

Consumo e renda

O índice de preços de consumo (PCE) aumentou 2,6%, em comparação com um aumento de 4,1% no trimestre anterior. O núcleo do indicador, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 3,8%, em comparação com um aumento de 4,9%.

A renda pessoal dos americanos em dólares correntes aumentou US$ 236,1 bilhões no segundo trimestre, em comparação com um aumento de US$ 278,0 bilhões no primeiro trimestre.

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Esse aumento foi reflexo principalmente de altas nas remunerações, receitas de renda pessoal sobre ativos, renda de aluguel e de transferências pessoais correntes (lideradas por benefícios sociais do governo).

A renda pessoal disponível aumentou US$ 248,2 bilhões, ou 5,2%, no segundo trimestre, em comparação com um aumento de US$ 587,9 bilhões, ou 12,9%, no primeiro trimestre. A renda pessoal disponível real aumentou 2,5% no segundo trimestre, em comparação com um aumento de 8,5%.

A poupança pessoal foi de US$ 869,5 bilhões no segundo trimestre, em comparação com US$ 840,9 bilhões no primeiro trimestre. A taxa de poupança pessoal – poupança pessoal como porcentagem da renda pessoal disponível – foi de 4,4% no segundo trimestre, em comparação com 4,3% no primeiro trimestre.

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