Em meio a uma pressão internacional por mais transparência sobre os dados de infecções e internações por Covid-19 no país, a China informou que o recente alívio nas restrições de combate à pandemia manteve a força do turismo interno na virada do ano. Segundo dados do Ministério da Cultura e do Turismo divulgados pela agência de notícias Xinhua, o país registrou cerca de 52,7 milhões de visitas de turistas domésticos durante o feriado de Ano Novo, que durou três dias.
Isso representou um aumento de 0,44% na comparação com o ano passado. A receita da atividade durante o feriado atingiu mais de 26,5 bilhões de yuans (cerca de US$ 3,8 bilhões), um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o ministério.
As viagens de curta distância foram as preferidas pelos viajantes durante esse período, e os dados também mostram uma recuperação constante nos níveis de viagens de média e longa distância no país.
De acordo com dados divulgados pelo serviço de viagens e plataforma de rede social Mafengwo, a popularidade das viagens de média e longa distância aumentou 172% em relação ao mês anterior. Os turistas vieram principalmente de Pequim, Xangai, Chengdu, Guangzhou e Shenzhen. Algumas agências de viagens online também relataram um aumento acentuado nas reservas de passagens para o turismo transfronteiriço durante o feriado.
Dados do Trip.com Group mostraram que o número de pedidos de passagens aéreas durante o feriado de Ano Novo aumentou 145% ano a ano.
A China anunciou recentemente que rebaixaria seu gerenciamento da doença infecciosa do Covid-19 da Classe A para a Classe B, a partir de 8 de janeiro de 2023. Com isso, o foco da resposta da infecção será voltado ao cuidado de pacientes infectados e prevenção de casos considerado graves.
As companhias aéreas nacionais e estrangeiras poderão operar voos regulares sob acordos bilaterais de transporte, sem os limites impostos anteriormente. A exigência de testes de ácido nucleico e as medidas de quarentena para as tripulações e o pessoal do aeroporto será removida.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, o jornal South China Morning Post destacou ontem que mais de uma dúzia de países, incluindo Grã-Bretanha, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, intensificaram as restrições para viajantes da China, o que levou a uma queixa formal do ministro das Relações Exteriores Mao Ning.
Ele afirmou que as restrições de entrada são “não científicas e inaceitáveis” e prometeu retribuir as medidas impostas por países como o Marrocos, que declarou uma proibição geral aos que chegam da China.
Descubra por que a queda da Bolsa representa uma rara oportunidade e veja 6 ações incrivelmente baratas para comprar hoje