A Vale (VALE3) lucrou US$ 892 milhões de forma líquida no segundo trimestre de 2023, número bem aquém do consenso da Refinitiv, que projetava número de US$ 2,15 bilhões. O número representa uma queda de 78,2% em relação a igual período de 2022.
Na linha de cima, a mineradora teve uma receita líquida de US$ 9,67 bilhões, alta anual de 14,65% ante projeção de US$ 9,98 bilhões do mercado. Quanto ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado das operações continuadas, espécie de lucro operacional, o resultado foi de US$ 3,874 bilhões, ante consenso de US$ 4,264 bilhões.
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Com a companhia já tendo divulgado sua prévia operacional na última semana, os destaques do resultado, de acordo com analistas, fica mais para fatores como o custo caixa (C1), despesas gerais e administrativas e financeiras. Dividendos e sinalizações também ficam no radar.
A Vale, apesar do preço do minério ter recuado tanto na base trimestral quanto na base anual, registrou maiores volumes de produção e de venda, o que impulsiona o faturamento e dilui parte dos gastos.
A produção de finos de minério, conforme divulgado anteriormente, ficou em 78,7 milhões de toneladas métricas, o que representa uma alta de 6,3% na comparação anual e de 17,9% na sequencial, e as vendas ficando em 63,3 milhões de toneladas, alta de 44,3% no trimestre e de 34,3% no ano.
O preço-médio de vendas de finos de minério, do outro lado, ficou em US$ 98,5, contra US$ 108,6 no primeiro trimestre US$ 113,3 no mesmo período de 2022. As pelotas ficaram em US$ 160,4, ante US$ 162,5 entre janeiro e março e US$ 201,3 no ano passado.
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